Irmã, irmão, vamos combinar uma verdade: aquela playlist que você mais ama? Ela tem DNA preto. Do funk ao techno, do rock ao samba: Tudo começou com a genialidade negra. E no Dia da Consciência Negra, a gente vai desvendar essa história que tentaram esconder.
Tudo Começou no Gospel e no Blues
Antes dos streams e dos hits, a música nascia nos terreiros e igrejas negras. O gospel era mais que religião, era aula de música grátis. As vozes poderosas, os melismas (aqueles vocalizes irados), aquele negócio de “chamada e resposta” – tudo veio daí.
Mahalia Jackson, Aretha Franklin, Whitney e Beyoncé;
A linha é clara: a voz que domina os palcos globais é herança preta!!
Já o blues? Era o TikTok da época pós-escravidão. Pessoas negras contando suas dores, amores e esperanças em 12 compassos. Bessie Smith, Robert Johnson e Muddy Waters criaram a fórmula que viraria rock, jazz e R&B.
E a Música Clássica? Também!
Aham, a tal música “erudita europeia” sempre teve sangue negro. No século 18, Chevalier de Saint-Georges era o violinista mais famoso da França e influenciou até Mozart. Nos anos 1900, Florence Price quebrou tudo ao ser a primeira mulher negra com obra tocada por orquestra famosa.
O Grande Roubo do Rock
Vamos combinar: rock é invenção preta. Sister Rosetta Tharpe já fazia guitarra elétrica nos anos 40. Chuck Berry criou os riffs clássicos. Little Richard era pura energia.
Aí veio a indústria e: ??? Pegou músicas de artistas negros, botou rostos brancos para cantar e Vendeu como “novidade”.
Elvis virou “rei” enquanto os criadores originais eram barrados em hotéis e rádios.
Isso é apropriação cultural: lucrar em cima de uma cultura enquanto seus criadores são apagados.
E A Música Eletrônica? Tudo Nosso!
Se achou que techno e house eram coisa de Europa, se liga:
House Music: Nasceu em Chicago com Frankie Knuckles (DJ negro e gay) no club Warehouse. Literalmente o nome “house” veio daí.
Techno: Inventado em Detroit pelo “Belleville Three” – Juan Atkins, Derrick May e Kevin Saunderson – todos negros. Eles usaram máquinas para criar sons do futuro.
Hip Hop: Kool Herc (jamaicano!) fez a primeira festa no Bronx em 1973. O rap era a CNN da periferia – contava a realidade cruel, mas também celebrava a vida.
No Brasil: A Mesma História
Aqui o ciclo se repete:
Samba: Nascido na casa de Tia Ciata, mulher negra baiana. Primeiro foi crime (“vadiagem”), depois virou “símbolo nacional” – muitas vezes com rostos brancos na frente.
Funk: Criminalizado como “caso de polícia”, mas sua batida é copiada por toda a indústria.
Axé: Surgiu nos blocos afro de Salvador, mas quando ficou famoso, artistas brancos dominaram as paradas.
A Reviravolta: A Geração que Está Reescrevendo a História
Mas chegou a hora da virada?!
Beyoncé com “Cowboy Carter” mostrou que o country também tem raízes negras. No Brasil, uma nova geração de artistas, produtores e pesquisadores está reassumindo a narrativa:
- Funk ostentação mostrando a quebrada com orgulho
- R&B brasileiro falando de amor e resistência
- Rappers contando suas histórias sem filtro
- Pesquisadores descobrindo nossos heróis esquecidos
A Real: Sem a Cultura Preta, a Música Seria um Tédio
Pensa bem: blues, jazz, rock, soul, funk, disco, hip hop, house, techno, samba, axé, funk… Tudo fruto da diáspora africana.
A música que move o planeta nasceu preta.
E agora que você sabe, espalha essa verdade! A consciência é o beat, e a luta é o ritmo que não para.
#ConsciênciaNegra #MúsicaPreta #CulturaNegra #Resistência





O que você acha?
Mostrar comentários / Deixe um comentário